Brasil Capital PT

Boris Castro

 
 
 
 
 
 
 
 
 

Dr. Boris Castro é Advogado e Jornalista. Vice Presidente da AFPES, Diretor da AEI e Consultor do Tesouro

 

Estamos no limite de uma tormenta administrativa gerando crise financeira, desastrosa, incompetente, ética, social e política sem precedentes.

Atolado até o pescoço em descrédito pela desenfreada onda de gastos incontroláveis, tendo como pano de fundo a corrupção, economistas nacionais e internacionais garantem que o Brasil levará muitos anos para recuperar sua estabilidade, dignidade, credibilidade e respeito.

Analisando-se a situação à ótica de simples mortal apolítico, não precisa ser doutor em PHD e nem cientista político, para chegar a triste conclusão de que o país está à deriva, de pernas para cima, mais pobre e com a perigosa recessão nos nossos calcanhares.

Paralelamente o chicote invisível da inflação chega a galope, diminuindo o poder aquisitivo do ordeiro, sofredor e pacífico povo brasileiro que acreditou em promessas.

Os “rombos” nas contas públicas e na Petrobras que o governo de forma covarde quer cobrar do povo através de mais impostos, a avalanche de funcionários que superlotam os Ministérios e o Congresso Nacional que custam bilhões, são retratos de intocáveis figuras públicas ainda não alcançadas pelos seus crimes.

Um país que não tem dinheiro para segurança, creches, escolas, hospitais públicos e filantrópicos, consultas duram meses para acontecer, bares e copas de árvores transformados em salas de aulas, falta merenda escolar, muitos alunos se alimentam apenas uma vez por dia em suas casas, professores que ganham míseros reais que mal dão para sobreviver, suspende o direito dos pobres à farmácia popular, enfim somente as contas bilionárias de enriquecimentos ilícitos sobrevivem e são troféus criminosos que nos envergonham aqui e lá fora. Enquanto isso o povo brasileiro, que os elegeu, passa necessidades e sem dinheiro para dar a sua família uma vida digna. É muito tapa na nossa cara.

Na contra mão dessa triste realidade está o povo brasileiros que elegeu o político para representá-lo nos anseios da comunidade e não para servir de trampolim para falcatruas e desvio de milhões de dólares em contas Suíças.

Um Deputado Federal, a grande maioria é séria e digna da honrosa representação, sem “treta”, recebe, entre salário e despesas, cerca de R$ 1.792.000,00 (são quase 600) e a Presidente, o cartão corporativo com milhões para gastar sem prestar conta, tendo à sua disposição milhares e milhares de funcionários, mais 24 mil cargos de assessoramento e diretoria à disposição dos aliados, sendo 6.000 fora de Brasília.

O Presidente dos Estados Unidos, na Casa Branca, tem apenas 456 funcionários. Sem comentários.

Um partido com tantos nomes envolvidos em corrupção, muitos apontados na “delação premiada” pelos próprios companheiros; “prisões” por enriquecimentos ilícitos; campanha presidencial que mentiu descaradamente para se eleger enganando o povo, que hoje se volta contra ela; país à deriva; brasileiro apanhando e obedecendo; rombos nas contas públicas; aumento de impostos; gasolina, gás e alimentação subindo às doidas; opinião pública revoltada e sem esperanças; autoridades e forças armadas em silêncio sepulcral; nomes blindados e intocáveis; influência no S.T.F. , com tudo isso continua forte no poder e nele se perpetua, tem de ser admirado.

Diante desse estado de perplexidade, só nos resta mudar o perfil da história para alterar o registro feito pelos historiadores através da poeira do tempo.

Curvo-me diante das evidências e, com lágrimas nos olhos, reconhecer: Brasil capital PT.