Boris Castro
Boris Castro
A Maçonaria, como muitos pensam, não é uma religião e sim uma Instituição iniciática composta por homens de bem, livres e de bons costumes que honram a família, o próximo e os Poderes Constituídos, afastando-osdos vícios e nódoas que ferem a moral.
Admirada, respeitada e vista com alguma reserva por absoluta falta de conhecimento, sempre foi alvo de curiosos e acusadores, principalmente por àqueles que sonham chegar até nós e vencer as suas paixões.
Acompanhando milenarmente a trajetória da Ordem, que esteve presente nos mais importantes acontecimentos históricos brasileiros e mundial,consagracom rigor que, após rigoroso exame da vida pregressa do candidato, tem de acreditar em Deus e ter uma religião.
Ser Maçom é um privilégio que poucos podem desfrutar, representando um título honroso que nos diferencia dos demais seres humanos como sentinela avançada contra a tirania, a oligarquia, a injustiça, a desigualdade, a intolerância e a corrupção, penetrando no âmago da questão e lançando sobre enigmática origem uma luz de conhecimentos, verdades e profundo saber como Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçom, cursando os Graus Filosóficos como curso superior.
A Ordem no Estado é Presidida pelo Eminente Grão Mestre Américo Pereira Rocha e Adjunto Naeme José de Sá, contando com apoio Administrativo, social, técnico, jurídico (Tribunais), Deputados Estaduais, Federais,Procuradores, Secretários, Lojas como no mundo profano.
Devotados Padres, Cardeais, Bispos e Papas já foram membros ativos da Maçonaria, lembrandoo Bispo Sebastião Pinto do Rego, Padre Diogo Antônio Feijó,Frei Caneca, Dom José Joaquim de Azevedo Coutinho (grau33) e muitos outros.
Maçons como Rui Barbosa, Machado de Assis, Luiz Alves de Lima e Silva e muitos outros vultos da arte, da ciência da política e Presidentes como do Estados Unidos, verdadeiros benfeitores da humanidade, fizeram gravar na nota de um dólar americano um de nossos símbolos como homenagem a Maçonaria universal
A ignorância da real finalidade dos obreiros da Arte Real nas obras Maçônicas e a fantasia dos detratores de sua nobre causa, constituíram uma história inversa à realidade, portanto não temos parte com seres demoníaco e o “bode preto” tão decantado através da poeira do tempo, não passa de bem humoradalenda.
As portas fechadas e o “silêncio” de nossas reuniões,sempre sob a égide da Bíblia Sagrada e dos olhares dos santos patronos São João Batista e de São João Evangelista,podem ser comparadas a privacidade usada pelos Cardiais em Roma na escolha do novo Santo Papa.
Afinal, qual é o “segredo e mistério” na Maçonaria?
Em pálidas palavras, diria que no dia em o homem enxergar que a família é a célula fundamental da humanidade; que a liberdade e o direito andam paralelos e são sustentados pelas vigas da lealdade; que a humilhação aos fracos e oprimidos traduz covardia; que a prática do bem sobre o mal aperfeiçoa nosso espírito; que os vaidosos serão refletidos em seus próprios espelhos da vergonha; que o homem sem caráter, não é digno dele mesmo; que se deve trilhar na estrada da honra, do direito e da justiça; que o idoso de hoje foi você ontem, por isto e muito mais deve ser respeitado; que a criança é o símbolo do futuro e como tal deve ser cuidada com carinho e amor e respeitando as leis e o próximo para ser respeitado.
Aí sim, estará começando a ter condições de se aproximar do “segredo e mistério” que todo mundo busca e anseia conhecer.
Somos mensageiros de paz, amor, harmonia, concórdia, bem comum, fraternidade, igualdade e liberdade.
Ser Maçom é algo muito superior, muito além do simples desejo de conhecere tentar se aproximar de nós por simples curiosidade.
Por isso tão poucos conseguem chegar até nós.
Boris Castro é Juiz Vice-Presidente do Tribunal Maçônico – Inspetor Geral da Ordem Grau 33 – Membro dos Altos Corpos do Capítulo Royal Edward da Inglaterra – Membro efetivo da Academia Maçônica de Letras, Advogado, jornalista e Consultor do Tesouro.