Boris Castro é Advogado, Jornalista, Consultor da Fazenda e Vice Presidente da AFPES
Estamos no linear de um acontecimento desastroso para os associados e dependentes da ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DO ESPÍRITO SANTO, num total de 17.000 vidas, sendo a sua grande maioria idosa, que a opinião pública precisa conhecer.
Funcionários públicos de salários modestos, pagam mensalmente R$ 100,00 no mínimo e R$ 200,00 no máximo para terem a coberta do nosso plano de saúde, considerado de boa qualidade até mesmo pelos concorrentes.
Há mais de 15 (quinze) anos sou Diretor da Associação dos Funcionários Públicos do ES, e nunca vivi nada tão aflitivo e traumático.
Apesar de nada recebermos da Instituição, todas as nossas contas pessoais, saldo bancário, carro, apartamento, etc. a ANS mandou o Banco Central BLOQUEAR há mais de ano. No lugar dos aplausos, fomos chicoteados. Nada mais injusto e desumano.
Esta Diretoria com coragem, presidida pelo incansável ALMIR VIEIRA, tendo como vices CLEBIO COUTINHO e EU (autor desta matéria), transformados em presidentes em exercício para que nunca falte uma autoridade para resolver problemas de última hora, herdamos, da Administração passada, dívidas de milhões para pagar, salários de funcionários atrasados, greves de médicos, UTIs sucateadas, ambulatórios servindo de depósito de entulhos, esterilização dos instrumentos cirúrgicos feito fora do hospital, centro cirúrgico com risco de infecções, DESCRÉDITO TOTAL, enfim, ia ser vendida a um plano falido, que deixaria milhares de sócios carentes à ver navios.
Pois bem, apesar de termos hoje uma realidade extraordinária de progresso na Instituição em todos os sentidos, aplaudida pela sociedade e associados, absurdamente a Agência Nacional de Saúde -ANS – volta a exigir que a AFPES troque de plano em 30 dias por, INVERÍDICA, deficiência financeira, mas A AFPES é obrigada a pagar ao seu Auditor Fiscal R$ 10.000,00 por mês.
Nada mais cruel diante dos números contábeis apresentados, cujos documentos solicitados e apresentados, provam a solidez financeira da AFPES, ignorado pela ANS .
Diante deste quadro de terror nossos sócios, criminosamente, serão lançados para o SUS, qual o plano que aceitará idosos que só podem pagar mensalidades tão baixas?.
Para que este desastre social não aconteça, a atual Diretoria, luta feroz e desesperadamente para reverter as maldades e inverdades implantadas pela ANS, socorre-se do apoio político aqui, Rio de Janeiro e Brasília.
Recentemente, o Presidente ALMIR Vieira, o Vice Clebio Coutinho, o competente Diretor Jurídico Dr. Alexandre Batista Santos e o Deputado Estadual Dr. Hércules Silveira estiveram na Capital da República e foram recebidos pela Deputada Federal, Vice Presidente do Congresso ROSE DE FREITAS que conseguiu reunir, em seu gabinete, o Presidente da ANS Bruno Sobral e Diretoria, exigindo deles severas explicações.
Bastante irritada a Deputada ROSE DE FREITAS exigiu que os representantes da ANS dissessem a verdade, fazendo com que mudassem o “som da flauta” e já falam em possíveis reconsiderações , mesmo porque todas as exigências foram atendidas e sanadas (que eram da Administração passada.)
O Auditor FiscaL da ANS, elaborou um relatório final IRREAL, às escondidas, NOS NEGANDO O DIREITO DO CONTRADITÓRIO, PORQUE NOS OCULTOU O SEU TEOR, enquanto que o segundo Auditor recém chegado pede os mesmos documentos apresentados ao anterior.
Ao tomar conhecimento dos fatos, o Presidente da ANS pediu a palavra para dizer que, “humildemente”, pode acertar os equívocos praticados contra a APFES.
Assim sendo, não há dúvida de que se trata de uma declarada e covarde “força externa” para desacreditar a APFES, diante do dinamismo da atual administração séria, corajosa, honesta e competentemente.
“Há algo de podre o reino da Dinamarca”, podem acreditar e vamos descobrir.